A engenharia social é um tema que vem ganhando cada vez mais atenção na era digital. Mas afinal, o que é engenheiro social? São profissionais ou criminosos que utilizam técnicas de manipulação para explorar vulnerabilidades humanas e obter informações ou acessos indevidos. Este artigo vai te ajudar a entender o conceito, as práticas mais comuns e como se proteger contra esses ataques.
Principais Aprendizados
- Engenheiros sociais exploram falhas humanas, não tecnológicas.
- Phishing é uma das técnicas mais comuns em ataques de engenharia social.
- Educação e conscientização são as melhores defesas contra esses ataques.
- Redes sociais são um terreno fértil para práticas de engenharia social.
- Ataques de engenharia social podem causar danos financeiros e de reputação.
Definição e conceitos fundamentais de engenharia social
O que é engenheiro social e sua relevância
A engenharia social é, essencialmente, uma prática de manipulação psicológica que visa explorar a confiança e as vulnerabilidades humanas para obter informações confidenciais ou acesso a sistemas. Diferentemente de ataques cibernéticos puramente técnicos, ela foca no comportamento humano como principal vetor de ataque. Isso torna a figura do engenheiro social tão relevante, pois ele utiliza técnicas de persuasão e engano para alcançar seus objetivos.
Um engenheiro social pode atuar em diversos contextos, desde golpes financeiros até infiltrações corporativas, sempre explorando a falta de atenção ou conhecimento das vítimas. A relevância dessa prática só aumenta no cenário digital atual, onde a troca de informações ocorre de forma massiva e rápida.
Como a engenharia social explora vulnerabilidades humanas
A engenharia social aproveita-se de características intrínsecas da natureza humana, como:
- Confiança: Muitas pessoas tendem a confiar em figuras de autoridade ou em solicitações que aparentam ser legítimas.
- Medo ou urgência: Situações que envolvem pressão, como um prazo curto, podem levar indivíduos a agir sem pensar.
- Curiosidade: O desejo de explorar algo novo ou desconhecido pode ser um gatilho para cliques em links maliciosos.
Esses elementos são combinados em estratégias cuidadosamente planejadas para enganar as vítimas, seja por meio de e-mails fraudulentos, telefonemas ou interações presenciais.
A manipulação humana é a base da engenharia social, e sua eficácia está diretamente ligada à capacidade do atacante de prever e influenciar comportamentos.
Diferenças entre engenharia social e hacking tradicional
Embora ambos os conceitos estejam relacionados à obtenção de acesso não autorizado, suas abordagens são distintas:
Aspecto | Engenharia Social | Hacking Tradicional |
---|---|---|
Foco | Explorar falhas humanas | Explorar falhas técnicas |
Ferramentas | Comunicação, persuasão, engano | Softwares, scripts, vulnerabilidades de sistemas |
Complexidade Técnica | Geralmente baixa, mas requer habilidades interpessoais | Alta, com necessidade de conhecimentos técnicos profundos |
Exemplo | Convencer alguém a fornecer uma senha | Quebrar a criptografia de um sistema |
Compreender essas diferenças é essencial para desenvolver estratégias de defesa que protejam tanto os sistemas quanto as pessoas.
Principais técnicas utilizadas por engenheiros sociais
Phishing e spear phishing: como funcionam
Phishing é uma das técnicas mais comuns de engenharia social, onde atacantes enviam mensagens falsas que parecem legítimas para enganar as vítimas e obter informações sensíveis. No caso do spear phishing, o ataque é mais direcionado, utilizando dados específicos sobre a vítima para aumentar a credibilidade. Esses métodos exploram a confiança e a desatenção das pessoas, tornando-as vulneráveis a ceder dados como senhas e informações bancárias.
Pretexting e manipulação psicológica
No pretexting, o atacante cria um cenário fictício (ou "pretexto") para enganar a vítima e obter informações ou acesso a recursos. Isso pode envolver se passar por um colega de trabalho ou representante de uma empresa confiável. A manipulação psicológica é central aqui, pois o atacante usa técnicas para explorar emoções, como medo ou urgência, para alcançar seus objetivos.
Baiting e o uso de iscas digitais
Baiting envolve atrair a vítima com uma "isca", como um pen drive infectado deixado em um local público ou um link para baixar algo "gratuito". A curiosidade ou o desejo por algo aparentemente vantajoso leva a vítima a interagir com a isca, permitindo que o atacante comprometa sistemas ou roube dados.
Impactos da engenharia social na segurança digital
Consequências para indivíduos e empresas
A engenharia social pode causar danos significativos tanto para indivíduos quanto para organizações. Para as pessoas, isso pode significar o roubo de identidade, perdas financeiras ou até mesmo danos à reputação. Já para as empresas, os impactos podem incluir vazamento de dados sensíveis, interrupções operacionais e prejuízos financeiros. A confiança, uma vez abalada, é difícil de ser reconstruída.
Casos reais de ataques bem-sucedidos
Existem inúmeros exemplos de ataques de engenharia social que foram bem-sucedidos. Um dos casos mais conhecidos envolve o uso de phishing para enganar funcionários de grandes corporações, levando ao comprometimento de sistemas internos. Outro exemplo inclui ataques direcionados a executivos de alto escalão, onde os invasores se passam por contatos confiáveis para obter informações críticas.
A relação entre engenharia social e crimes cibernéticos
A engenharia social frequentemente atua como uma porta de entrada para crimes cibernéticos mais complexos. Ela é usada para obter acesso inicial, que pode ser explorado para instalar malware, realizar fraudes financeiras ou até mesmo comprometer redes inteiras. Essa conexão torna essencial a implementação de estratégias robustas de prevenção e conscientização.
O papel do engenheiro social no contexto corporativo
Como os engenheiros sociais se infiltram em organizações
Engenheiros sociais utilizam uma combinação de táticas psicológicas e técnicas de manipulação para acessar informações sensíveis ou sistemas corporativos. Um método comum é o pretexting, no qual o atacante se passa por um funcionário ou parceiro confiável, convencendo a vítima a compartilhar dados ou realizar ações que comprometem a segurança. Outra abordagem é explorar as redes sociais corporativas para identificar alvos vulneráveis ou obter informações internas que facilitem o ataque.
A importância da conscientização dos funcionários
A conscientização dos funcionários é a principal linha de defesa contra ataques de engenharia social. Treinamentos regulares podem ensinar as equipes a reconhecer sinais de manipulação, como pedidos urgentes de informações ou mensagens que apelam para a confiança excessiva. Além disso, criar uma cultura de segurança, onde os colaboradores se sintam à vontade para reportar atividades suspeitas, é fundamental para mitigar riscos.
Exemplos de ataques direcionados a empresas
Casos de ataques direcionados são abundantes. Por exemplo:
- Um atacante pode enviar um e-mail de phishing simulando ser do setor de TI, solicitando que um funcionário redefina sua senha em um site falso.
- Em outro cenário, alguém pode deixar um pendrive infectado em áreas comuns da empresa, esperando que um colaborador curioso o conecte a um computador corporativo.
Esses exemplos mostram como a criatividade dos engenheiros sociais pode explorar brechas no comportamento humano. Para proteger as organizações, é essencial combinar estratégias de treinamento com tecnologias como sistemas de detecção de anomalias.
Estratégias de prevenção contra ataques de engenharia social
Educação e treinamento em segurança digital
A base para prevenir ataques de engenharia social é a conscientização. Treinamentos regulares para funcionários são essenciais para identificar tentativas de manipulação, como e-mails de phishing ou ligações suspeitas. Devemos focar em:
- Simulações práticas de ataques, como campanhas de phishing controladas.
- Workshops sobre identificação de sinais de manipulação emocional.
- Atualizações constantes sobre novas ameaças e técnicas emergentes.
Implementação de políticas de segurança robustas
Políticas claras e bem definidas ajudam a reduzir as chances de sucesso de um ataque. Aqui estão algumas práticas recomendadas:
- Estabelecimento de procedimentos rigorosos para compartilhamento de informações sensíveis.
- Uso de autenticação multifator (MFA) para acesso a sistemas críticos.
- Restrição de privilégios de acesso com base nas funções dos colaboradores.
A segurança começa com a criação de regras claras e a adesão de todos os níveis da organização.
Uso de tecnologia para mitigar riscos
A tecnologia pode ser uma aliada poderosa contra ataques de engenharia social. Ferramentas avançadas podem identificar e bloquear ameaças antes que causem danos. Exemplos incluem:
- Softwares de detecção de phishing e análise de e-mails.
- Sistemas de monitoramento de comportamento anômalo em redes corporativas.
- Plataformas de inteligência artificial para análise preditiva de riscos.
Uma abordagem combinada entre educação, políticas e tecnologia é a forma mais eficaz de proteger tanto indivíduos quanto empresas. A prevenção é sempre mais eficiente do que lidar com as consequências de uma violação.
A evolução da engenharia social na era digital
Novas tendências e técnicas emergentes
A engenharia social não é estática; ela evolui constantemente para acompanhar as mudanças tecnológicas e comportamentais. Hoje, os ataques estão mais sofisticados, explorando tecnologias avançadas como inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para criar abordagens personalizadas e quase impossíveis de detectar. Por exemplo, ferramentas de IA podem gerar mensagens de phishing altamente convincentes, ajustadas ao perfil da vítima com base em dados coletados online.
Algumas tendências emergentes incluem:
- Deepfakes: Uso de vídeos ou áudios falsificados para enganar vítimas, simulando vozes ou rostos de pessoas conhecidas.
- Ataques via redes sociais: Engenheiros sociais exploram informações compartilhadas em plataformas como LinkedIn e Facebook para personalizar ataques.
- Automação de ataques: Bots e scripts automatizados que realizam ataques em larga escala, aumentando a eficiência dos criminosos.
O impacto das redes sociais na engenharia social
As redes sociais são um terreno fértil para engenheiros sociais. Elas oferecem uma quantidade massiva de informações pessoais que podem ser usadas para criar ataques direcionados. Postagens públicas, listas de amigos e até mesmo curtidas podem revelar preferências e vulnerabilidades.
Além disso, a popularidade de plataformas como Instagram e TikTok tornou mais fácil para atacantes se passarem por influenciadores ou marcas conhecidas, aumentando a taxa de sucesso de golpes. Isso demonstra como a superexposição online pode ser um risco significativo.
Como a inteligência artificial está sendo usada em ataques
A inteligência artificial tem sido um divisor de águas na evolução da engenharia social. Ferramentas baseadas em IA permitem:
- Análise de grandes volumes de dados para identificar alvos mais vulneráveis.
- Criação de mensagens e interações personalizadas, simulando conversas humanas com precisão.
- Automação de ataques, reduzindo o esforço manual e ampliando o alcance.
A combinação de IA e engenharia social representa um desafio sem precedentes para a segurança digital. Precisamos estar atentos ao potencial de manipulação dessas tecnologias, pois elas não apenas ampliam a escala dos ataques, mas também tornam mais difícil identificar ameaças.
Para enfrentar essa nova realidade, é essencial investir em educação digital e tecnologias de defesa que utilizem IA para combater ataques. Sem dúvida, estamos entrando em uma era onde a inovação tecnológica é tanto uma ferramenta quanto um risco.
Aspectos éticos e legais da engenharia social
A linha tênue entre ética e manipulação
A engenharia social, quando usada de forma maliciosa, levanta questões éticas complexas. Por um lado, ela pode ser utilizada para explorar vulnerabilidades humanas, manipulando emoções e comportamentos. Por outro, algumas técnicas de engenharia social têm aplicações legítimas, como em testes de segurança organizacional. O desafio está em definir claramente onde termina a ética e começa a manipulação indevida. Isso exige um olhar atento tanto da sociedade quanto das empresas para evitar abusos.
Legislação vigente sobre crimes de engenharia social
A legislação sobre crimes relacionados à engenharia social varia de país para país. No Brasil, práticas como o phishing são enquadradas no Código Penal, enquanto a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também desempenha um papel crucial na proteção contra ataques que envolvam dados pessoais. A inteligência artificial tem sido uma aliada importante para ajudar empresas a cumprir essas regulamentações, identificando riscos e implementando medidas de segurança.
Lei | Aplicação | Exemplo de Crime |
---|---|---|
Código Penal Brasileiro | Estelionato e fraudes eletrônicas | Phishing |
LGPD | Proteção de dados pessoais | Vazamento de informações |
Marco Civil da Internet | Segurança e privacidade no ambiente digital | Invasão de contas |
Responsabilidade corporativa na proteção de dados
As organizações têm um papel fundamental na prevenção de ataques de engenharia social. Isso inclui a implementação de políticas de segurança robustas e a conscientização dos funcionários sobre possíveis ameaças. Além disso, a adoção de tecnologias avançadas, como sistemas de inteligência artificial, pode ajudar a identificar comportamentos suspeitos antes que se tornem prejudiciais. Uma abordagem proativa é essencial para proteger tanto os dados quanto a reputação da empresa.
A engenharia social explora o elo mais fraco da segurança digital: o fator humano. Por isso, a educação e a preparação contínua são ferramentas indispensáveis na luta contra esses ataques.
Engenharia social e o fator humano

Por que o ser humano é o elo mais fraco
Na segurança digital, o fator humano é frequentemente apontado como a maior vulnerabilidade. Isso ocorre porque nossas emoções e comportamentos podem ser manipulados de maneiras que sistemas tecnológicos não podem. Engenheiros sociais exploram falhas humanas, como confiança excessiva, curiosidade ou distração, para acessar informações sensíveis ou comprometer sistemas. Por exemplo, um simples e-mail de "phishing" pode enganar um funcionário a fornecer credenciais importantes.
Psicologia por trás da manipulação social
A engenharia social se baseia em princípios psicológicos para persuadir ou enganar as pessoas. Técnicas comuns incluem:
- Reciprocidade: A sensação de "dever algo" a alguém.
- Autoridade: A tendência de confiar em figuras que aparentam ter poder ou conhecimento.
- Escassez: O medo de perder uma oportunidade única.
Esses métodos aproveitam vulnerabilidades que são intrínsecas à natureza humana, tornando difícil identificar quando estamos sendo manipulados. A inteligência artificial também está sendo usada para aprimorar essas táticas, como mostrado no contexto de operações de TI, onde gargalos e padrões comportamentais podem ser analisados para prever reações humanas.
Como construir uma cultura de segurança
Para mitigar os riscos associados ao fator humano, é essencial promover uma cultura de segurança dentro das organizações. Algumas estratégias incluem:
- Treinamento contínuo: Ensinar os funcionários a identificar tentativas de engenharia social.
- Simulações de ataque: Realizar testes práticos para avaliar a prontidão.
- Políticas claras: Implementar regras que limitem o compartilhamento de informações sensíveis.
A segurança digital não é apenas uma questão de tecnologia, mas de comportamento humano. Investir em conscientização é tão importante quanto em ferramentas de proteção.
Ao entender que o ser humano é o elo mais fraco, podemos trabalhar para transformar essa fraqueza em uma fortaleza, criando barreiras contra ataques que exploram a psicologia e o comportamento humano.
O futuro da segurança contra engenharia social
Tendências em cibersegurança
Com o avanço da tecnologia, as estratégias de segurança digital têm se tornado cada vez mais sofisticadas. Uma tendência emergente é o uso de inteligência artificial (IA) para identificar padrões de comportamento suspeitos e prevenir ataques antes que eles ocorram. A IA permite uma análise em tempo real de grandes volumes de dados, aumentando a capacidade de resposta a ameaças. Além disso, a cibersegurança está caminhando para uma abordagem mais proativa, com sistemas que aprendem e se adaptam continuamente às novas técnicas utilizadas por engenheiros sociais.
O papel da colaboração internacional
A engenharia social não respeita fronteiras, tornando essencial a cooperação entre países para combater essas ameaças. Organizações internacionais estão desenvolvendo padrões globais de segurança e promovendo a troca de informações sobre ataques e vulnerabilidades. Entre as iniciativas, destacam-se:
- Criação de centros de resposta a incidentes cibernéticos que operam globalmente.
- Compartilhamento de dados sobre ameaças emergentes entre governos e empresas.
- Desenvolvimento de políticas conjuntas para regular o uso de tecnologias que podem ser exploradas por engenheiros sociais.
Inovações tecnológicas para combater ataques
Tecnologias emergentes estão desempenhando um papel crucial no fortalecimento da segurança contra ataques de engenharia social. Algumas soluções promissoras incluem:
- Autenticação multifatorial avançada: Utilizando biometria e outros fatores para dificultar acessos não autorizados.
- Blockchain para proteger dados sensíveis e transações digitais de forma descentralizada.
- Ferramentas baseadas em aprendizado de máquina para detectar e neutralizar tentativas de phishing e spear phishing.
O futuro da segurança digital exige uma combinação de inovação tecnológica, colaboração global e conscientização humana. Apenas assim poderemos reduzir os impactos da engenharia social no mundo conectado.
Engenharia social em diferentes setores
Setor financeiro e os riscos de engenharia social
No setor financeiro, a engenharia social representa uma ameaça significativa. Bancos e instituições financeiras lidam com dados sensíveis e dinheiro, tornando-se alvos preferidos de ataques. Técnicas como phishing e vishing (phishing por voz) são amplamente usadas para enganar funcionários e clientes. Por exemplo, criminosos podem se passar por representantes de bancos para obter informações confidenciais, como senhas ou números de contas bancárias.
Medidas de proteção incluem:
- Realizar treinamentos regulares com os funcionários sobre segurança digital.
- Implementar autenticação multifator em todas as transações.
- Monitorar atividades suspeitas em tempo real para identificar possíveis invasões.
Saúde e a proteção de dados sensíveis
Hospitais e clínicas armazenam informações extremamente sensíveis, como históricos médicos e dados pessoais de pacientes. Ataques de engenharia social nesse setor podem levar a vazamentos de dados ou interrupções nos serviços de saúde. Além disso, a crescente adoção de tecnologias como a inteligência artificial na saúde aumenta a complexidade da segurança.
Para mitigar riscos:
- Adote políticas rígidas de acesso a dados.
- Realize auditorias frequentes em sistemas eletrônicos de saúde.
- Conscientize equipes médicas e administrativas sobre práticas seguras.
Educação e conscientização em ambientes acadêmicos
Instituições de ensino também são alvos de engenharia social, especialmente devido à quantidade de dados pessoais de estudantes e professores. Além disso, sistemas acadêmicos frequentemente possuem menos barreiras de segurança em comparação com setores como o financeiro.
Estratégias para aumentar a segurança incluem:
- Introduzir disciplinas ou workshops sobre segurança digital.
- Garantir que sistemas educacionais tenham proteção adequada contra invasões.
- Encorajar o uso de senhas fortes e sua troca regular.
A relação entre engenharia social e engenharia reversa
Como as duas áreas se complementam
Engenharia social e engenharia reversa são áreas que, à primeira vista, podem parecer independentes, mas possuem pontos de interseção significativos. A engenharia social foca em explorar vulnerabilidades humanas para obter informações ou acesso, enquanto a engenharia reversa analisa sistemas para entender seu funcionamento interno e, potencialmente, encontrar falhas. Quando combinadas, essas técnicas formam uma abordagem poderosa para investigar e explorar sistemas tanto do ponto de vista humano quanto técnico.
Por exemplo, um atacante pode usar engenharia social para obter credenciais de acesso e, em seguida, aplicar engenharia reversa para explorar vulnerabilidades no sistema. Essa combinação permite não apenas acessar, mas manipular ou modificar sistemas de forma estratégica.
Exemplos de uso combinado em ataques
A integração das duas áreas pode ser vista em diversos cenários, como:
- Ataques a softwares proprietários: Um invasor obtém acesso inicial por meio de um phishing (engenharia social) e, em seguida, usa engenharia reversa para descobrir falhas no software.
- Roubo de propriedade intelectual: Credenciais obtidas por manipulação social permitem ao atacante acessar sistemas seguros, onde a engenharia reversa é usada para copiar ou modificar dados protegidos.
- Exploração de hardware: Dispositivos físicos, como smartphones, podem ser manipulados após o acesso inicial por meio de uma interação social bem-sucedida.
Diferenças fundamentais entre os conceitos
Embora complementares, as duas áreas possuem diferenças claras:
- Objetivo: A engenharia social explora o comportamento humano, enquanto a engenharia reversa analisa sistemas e tecnologias.
- Ferramentas: A primeira depende de técnicas de persuasão e comunicação, enquanto a segunda exige conhecimentos técnicos e ferramentas específicas para desmontar e analisar sistemas.
- Alcance: A engenharia social é mais ampla, podendo afetar qualquer pessoa, enquanto a engenharia reversa é mais focada em dispositivos e softwares.
Entender a relação entre essas áreas não é apenas uma questão técnica, mas também estratégica. Isso nos ajuda a fortalecer a segurança em múltiplas camadas, protegendo tanto o fator humano quanto o tecnológico.
O papel da mídia na conscientização sobre engenharia social
Como campanhas educativas podem ajudar
A mídia tem um papel fundamental na disseminação de informações sobre engenharia social. Campanhas educativas bem estruturadas podem:
- Alertar o público sobre os métodos usados em ataques, como phishing e pretexting.
- Ensinar boas práticas de segurança digital, como a importância de senhas fortes e autenticação de dois fatores.
- Promover uma cultura de vigilância e cuidado ao lidar com informações pessoais.
Por meio de vídeos curtos, podcasts ou postagens em redes sociais, essas campanhas alcançam um público amplo e diversificado, tornando a conscientização mais acessível.
O impacto de notícias sobre ataques na percepção pública
Notícias sobre ataques bem-sucedidos de engenharia social, como vazamentos de dados ou fraudes financeiras, geram um impacto imediato na percepção pública. Essas reportagens:
- Ilustram a gravidade das ameaças digitais.
- Incentivam indivíduos e empresas a adotarem medidas preventivas.
- Destacam a necessidade de políticas públicas voltadas à segurança cibernética.
Um exemplo recente é o aumento da cobertura sobre como a inteligência artificial tem sido usada em ataques sofisticados, o que reforça a urgência de estar preparado.
A importância de divulgar boas práticas de segurança
A divulgação de boas práticas de segurança digital pela mídia é essencial para combater a engenharia social. Entre as práticas mais recomendadas, estão:
- Verificar a autenticidade de e-mails e mensagens antes de clicar em links.
- Evitar compartilhar informações sensíveis em plataformas não seguras.
- Atualizar regularmente sistemas e softwares para evitar vulnerabilidades.
A mídia, ao divulgar essas práticas de forma consistente, contribui para uma sociedade mais informada e preparada contra ameaças digitais.
Em resumo, a mídia é uma aliada indispensável na luta contra a engenharia social, promovendo educação, conscientização e uma cultura de segurança digital.
A mídia desempenha um papel fundamental na educação das pessoas sobre engenharia social. Ela ajuda a espalhar informações e a alertar sobre os perigos que existem. É importante que todos fiquem atentos e aprendam mais sobre esse assunto. Visite nosso site para saber mais e se proteger!
Conclusão
A engenharia social é um lembrete poderoso de que, na era digital, a segurança não depende apenas de sistemas robustos, mas também da conscientização humana. Compreender como essas técnicas exploram vulnerabilidades emocionais e comportamentais é essencial para proteger informações e evitar prejuízos. Ao investir em educação, políticas de segurança e práticas preventivas, indivíduos e organizações podem minimizar os riscos e fortalecer suas defesas contra essas ameaças. No final, a chave está em equilibrar tecnologia e comportamento humano para criar um ambiente digital mais seguro para todos.
Perguntas Frequentes
O que é engenharia social?
Engenharia social é uma técnica de manipulação que explora fraquezas humanas para obter informações ou acessos sem autorização.
Como os engenheiros sociais atuam?
Eles utilizam táticas como persuasão, engano e criação de cenários falsos para enganar suas vítimas e obter dados ou acessos.
Quais são os tipos mais comuns de ataques de engenharia social?
Os ataques mais comuns incluem phishing, pretexting, baiting e vishing, que exploram diferentes formas de engano.
Como posso me proteger contra ataques de engenharia social?
Você pode se proteger sendo cauteloso ao compartilhar informações, verificando a autenticidade de solicitações e utilizando autenticação multifatorial.
Por que a engenharia social é considerada perigosa?
Porque ela explora o fator humano, que muitas vezes é o elo mais fraco na segurança, facilitando o acesso a dados e sistemas sensíveis.
O que é phishing?
Phishing é uma técnica onde o atacante finge ser uma entidade confiável para enganar a vítima e obter informações como senhas ou dados bancários.
Como as empresas podem evitar ataques de engenharia social?
Investindo em treinamento de funcionários, implementando políticas de segurança e utilizando tecnologia para detectar tentativas de ataque.
Qual é a diferença entre engenharia social e hacking tradicional?
Enquanto o hacking tradicional foca em explorar falhas técnicas, a engenharia social explora falhas humanas para alcançar seus objetivos.